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Francês: Uma Língua Africana – A Importância da Língua de Victor Hugo na África

A língua francesa já viveu dias melhores. Antes a língua franca da Europa, literalmente, o francês perdeu seu status de predominância para o inglês e hoje disputa lugar com o alemão. A importância do idioma parece definhar no Ocidente, mas o mesmo não se pode dizer sobre a África.

A língua francesa já viveu dias melhores. Antes a língua franca da Europa, literalmente, o francês perdeu seu status de predominância para o inglês e hoje disputa lugar com o alemão. A importância do idioma parece definhar no Ocidente, mas o mesmo não se pode dizer sobre a África.

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Dos cinquenta e oito países dos continente, vinte e dois são considerados francófonos, antigas colônias da França e da Bélgica. A maioria utiliza o francês como língua oficial ou co-oficial, caso do Mali; outros ainda como língua vernacular, como as Ilhas Maurício; ou ainda como a língua para negócios, como ocorre na Argélia. “A África é o futuro da francofonia”, diz Abdou Diouf, Secretário-Geral da Organização Internacional da Francofonia, “De acordo com os nossos estudos, em 2050 haverão 715 milhões francófonos, dos quais 85% serão africanos.”

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A importância da língua galesa na África vai além do crescimento populacional. A África francófona é uma terra de oportunidades: Contabilizando aproximadamente 291 milhões de habitantes no globo, quase 4 vezes mais do que a França (66 milhões), os países africanos francofonos apresentam crescimento do PIB anual em torno de 5% ao ano. Sendo a fonte de tantas commodities vitais no mercado internacional (Mali - urânio, Camarões - óleo de palmeira, Congo-Brazzaville - petróleo e gás, etc), com crescimento industrial de 7% ao ano e portando uma população jovem (20 anos em média), não é de se admirar que o mundo esteja de olho nas oportunidades africanas. De 2003 a 2011 os países franco-africanos receberam 48 bilhões de dólares em investimento externo, 20% do total de investimento no continente como um todo.

 É verdade que alguns temem que a África francófona esteja a se tornar a cada dia menos francófona. Em 2009, por exemplo, a Ruanda modificou seu sistema educacional para substituir gradualmente o ensino do francês pelo do inglês. Foi uma escolha tanto existencial quanto pragmática: O país deseja se afastar de seu passado como colônia belga ao mesmo tempo que se integra com os seus vizinhos anglófonos da Comunidade da África Oriental. Outros interpretam o aprendizado do inglês por empreendedores franco-africanos, tido como uma vantagem para investidores internacionais, como deletério para a vitalidade do francês.

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Kinshasa, República Democrática do Congo. A cidade de 5,528 milhões é a segunda maior área metropolitana francófona do mundo, depois de Paris.

Apesar dos temores, espera-se que o francês se revitalizará, acompanhando o crescimento da economia e da sociedade africana francófona. Se o leitor não estuda francês, aqui fica uma dica: Aprender a língua galesa será uma grande vantagem para aqueles que desejem usufruir da África Francófona no presente e no futuro próximo. Caso o leitor já estude o francês, aqui fica outra dica: não tenha apenas Paris em mente, mas também Dacar, Bamako e Kinshasa.

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